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Correios do Brasil começaram a aplicar tecnologia RFID em mercadorias postais

2021-11-05

O Brasil planeja usar a tecnologia RFID para melhorar os processos de serviços postais e fornecer novos serviços postais em todo o mundo. Sob o comando da União Postal Universal (UPU), agência especializada das Nações Unidas responsável pela coordenação das políticas postais dos estados membros, os Correios Brasil estão aplicando tecnologia de embalagem inteligente às cartas, especialmente embalagens de produtos, que é eletrônico A crescente demanda por negócios.


Atualmente, este sistema postal entrou em operação e está em conformidade com o padrão global RFID GS1.

Em uma operação conjunta com a UPU, o projeto está sendo implementado em fases. Odarci Maia Jr., gerente de projetos RFID dos Correios do Brasil, explicou: “Este é o primeiro projeto global que utiliza a tecnologia RFID UHF para rastrear mercadorias postais. A complexidade da implementação envolve o rastreamento de vários materiais e tamanhos. Além disso, é necessário capturar uma grande quantidade de dados em uma pequena janela de tempo."


Devido às limitações das condições iniciais, a aplicação da tecnologia RFID é considerada um pré-requisito para a manutenção dos atuais procedimentos operacionais de carga e descarga e manuseio de embalagens. Ao mesmo tempo, os códigos de barras também são utilizados para rastrear esses processos, pois o atual projeto postal não pretende substituir todo o equipamento e infraestrutura do parque.

Os executivos dos Correios do Brasil acreditam que, à medida que a aplicação da tecnologia RFID avança, alguns procedimentos operacionais que precisam ser aprimorados certamente serão identificados. "O uso da tecnologia RFID no ambiente postal está apenas começando. Claro, mudanças de processo também serão observadas na curva de aprendizado."

Maya afirmou que o objetivo de escolher etiquetas RFID de baixo custo em conjunto com a UPU é minimizar o impacto no valor dos serviços postais. "O conteúdo dos pedidos entregues pelos correios é extenso, e a maioria deles são de baixo valor. Portanto, não é razoável usar tags ativas. Por outro lado, é necessário adotar os padrões mais utilizados no mercado que pode trazer melhores benefícios, como o custo do tipo de carga. A relação entre desempenho de leitura e desempenho de leitura. Além disso, o uso de padrões permite rápida adoção da tecnologia, pois existem muitos provedores de soluções desse tipo no mercado. Mais importante, o uso de padrões de mercado como o GS1 permite que os clientes participem do ecossistema postal Ganhos de outros processos."


Leitores instalados nos portões de entrada e saída


Neste projeto, o leitor foi instalado nos portões de entrada e saída de cargas das principais unidades operacionais dos Correios. Essas unidades incluem centros de triagem, estações de carga, centros de distribuição, centros internacionais, etc. Nos Correios, as embalagens em contêineres de carga são transportadas de maneira uniforme, podendo o contêiner conter centenas de pacotes, dependendo do tamanho e peso um único pacote.

Cada pedido possui sua própria etiqueta RFID, e a unidade de carregamento também possui uma etiqueta RFID permanente com um identificador GS1 GRAI-96. Em circunstâncias normais, quando um contêiner é carregado e descarregado no porta-malas de um caminhão grande, um leitor instalado no cais contará o conteúdo do contêiner e transmitirá as informações ao repositório central da empresa. As informações de transporte do pacote são refletidas no sistema de rastreamento de destino consultado pelo cliente.

O leitor RFID aqui foi selecionado por um concurso internacional realizado pela UPU. O kit leitor é composto por um leitor Impinj, antena Keonn e um micro PC on-board, integrado pela Kyubi. "O projeto inclui 2.009 kits de leitores de diversas configurações, dos quais cerca de metade já foram instalados em cerca de 50 unidades operacionais." disse Maia.

Segundo Maya, esse projeto enfrenta muitos desafios, como determinar o local de instalação de cada kit leitor de RFID, preparar a infraestrutura, projetar e desenvolver bancos de dados, aplicativos e integração com sistemas corporativos, treinar equipes relacionadas e produzir materiais internos e técnicos usados ​​externamente. , etc. Além disso, um desafio mais importante é rastrear a complexidade da carga postal em todos os aspectos e atender às necessidades de captura de grandes quantidades de dados em uma pequena janela de tempo.

Nos próximos 18 meses, a equipe dos Correios do Brasil instalará leitores em aproximadamente 180 unidades operacionais e consolidará o uso da tecnologia pelos clientes postais.

Padrões de desempenho de embutimento para logística

 
O gerente de projetos dos Correios do Brasil, Alberto de Mello Mattos, disse que o objetivo do projeto é permitir que os clientes comprem e produzam etiquetas para seus pedidos. Os clientes que já adotaram a tecnologia RFID não restringirão o uso de Marcas ou modelos específicos de inlays, dando-lhes uma ampla liberdade de escolha. "Tendo em conta que não existe uma norma técnica de desempenho de embutidos para processos logísticos ou postais, os correios também têm realizado vários testes in loco, envolvendo vários tipos de mercadorias a serem processadas no escritório todos os dias, determinando assim o desempenho referência de embutimento." Este é o nome. É o embutimento do Smartrac Dogbone Monza R6.

Para orientar os clientes a utilizarem inlays que possam fornecer taxas de leitura suficientes, os correios também publicou uma lista de inlays chamada RPC, cujo desempenho é igual ou melhor que o inlay de referência.

Matos acredita que neste momento, a tecnologia RFID poderá melhorar a visualização das informações dos clientes em termos de localização do pedido, podendo fornecer a hora exata em que a embalagem entra ou sai de um determinado centro de operação, bem como o processo de movimentação do objeto monitorado desde sua origem até o destinatário final. Informações sobre novos eventos em.

A agência dos Correios possui um sistema próprio de processo de rastreamento e rastreamento (posicionamento e rastreamento de pedidos), denominado SRO (Target Tracking System), que foi desenvolvido para o uso da tecnologia de código de barras, por meio de leitura manual ou rastreamento em equipamento de triagem automática. etiqueta Sedex) anexada ao pedido.

"O sistema RFID estabeleceu seu próprio banco de dados, tendo em mente os detalhes da frequência de leitura e os identificadores utilizados." Matos relata: "Essas informações são continuamente transmitidas ao SRO e fornecidas aos clientes por meio de canais digitais. Além disso, também estamos trabalhando muito. Integrar a rede de agências ao sistema de transporte usado por nossos clientes".

A base de dados desta solução está concentrada em Brasília, capital do Brasil, e algumas informações também serão enviadas para a nuvem da UPU na Suíça.

Identificador principal de mercadorias postais

Uma maneira simples de entender o projeto dos correios é começar pelo rótulo do pacote ou pedido.

Atualmente, cada embalagem receberá uma etiqueta de rastreamento com código de barras gravada com o identificador padronizado da UPU, denominado S10, no formato de duas letras, nove números e terminando com outras duas letras, por exemplo: ML123456789BR. Este é o principal identificador do pacote, utilizado para fins contratuais e para que os clientes pesquisem no sistema de rastreamento dos Correios.

Esta informação é captada em todo o processo postal através da leitura manual ou automática do código de barras correspondente. O identificador S10 não é apenas fornecido pelos Correios do Brasil para contratar clientes que produzem etiquetas personalizadas, mas também gerado em etiquetas Sedex, por exemplo, postadas em pedidos de clientes individuais para serviços de balcão de agências.

"Com a adoção do RFID, o identificador S10 será mantido em paralelo com o identificador registrado no inlay. Para embalagens e sachês, este é o identificador no padrão GS1 SSCC (Serial Shipping Container Code)". explicou Maia. "Dessa forma, cada embalagem contém dois identificadores. Com esse sistema, eles podem identificar cada lote de mercadoria que circula pelos correios de diferentes formas, seja rastreado por código de barras ou RFID."

Para os clientes que atendem nos correios, o atendente afixará etiquetas RFID e vinculará pacotes específicos aos seus identificadores SSCC e S10 por meio do sistema de janela de atendimento.

Para clientes contratados que solicitam o identificador S10 através da rede para preparar o envio, eles poderão comprar suas próprias etiquetas RFID, personalizá-las de acordo com suas necessidades pessoais e produzir etiquetas RFID com seus próprios códigos SSCC. Ou seja, com CompanyPrefix próprio, além da interoperabilidade quando um pacote circula por vários provedores de serviços, também permite integração e utilização em seus processos internos.

Outra opção é vincular o identificador SGTIN do produto com a etiqueta RFID ao ativo S10 para identificar a embalagem. Tendo em vista o recente lançamento do projeto, seus benefícios ainda estão sendo monitorados.

O middleware atualmente utilizado neste projeto é desenvolvido pela Kyubi. Seu principal objetivo é filtrar eventos de leitura, minimizar o envio de informações duplicadas para um repositório central, gerenciar dados capturados e enviar informações para suporte à manutenção de equipamentos. Além disso, a Redbite está desenvolvendo um novo middleware, que deverá usar arquitetura em nuvem (AWS IoT) para monitoramento de integridade (manutenção), parametrização e atualizações de software incorporados.

Como os Correios do Brasil não têm relação direta com o fornecedor de hardware RFID, todas as negociações nesse nível são realizadas pelo órgão da UPU responsável pela designação e assinatura do contrato do equipamento.

Os aplicativos, bancos de dados e interfaces com os sistemas da empresa são todos desenvolvidos internamente. O processo de transformação da infraestrutura energética e comunicação de dados em cada local de instalação também é desenvolvido com recursos próprios e contratos específicos.

"A implantação da tecnologia RFID em uma empresa do porte dos Correios do Brasil tem uma ampla abrangência geográfica, atende a diversidade e um grande número de mercadorias, e os padrões construtivos das edificações são diferenciados. Além disso, envolve também os mais diversos Este projeto é único e promissor.” Maya provou isso: “O desafio está dividido em cinco pilares – infraestrutura, leitores, sistemas, tags e sinalização – para melhor organizar a implementação do projeto”.
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